Duas pessoas morreram e 27 ficaram feridas na sequência de um incêndio ocorrido hoje de madrugada num prédio em Lisboa onde funciona um lar de idosos do Centro Distrital de Segurança Social.
As chamas irromperam às 03:17 no terceiro piso de um edifício onde funcionavam "residências internas independentes" e no qual morava uma idosa de 82 anos, disse fonte dos bombeiros.
O incêndio, cujas causas estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária, atingiu um prédio no Largo do Convento da Encarnação, junto ao Campo de Santana, Lisboa, onde estava instalado um Centro Integrado do Centro Regional da Segurança Social.
Nesse centro, segundo várias fontes, viviam 10 idosos, de entre as quais as duas vítimas mortais, enquanto no prédio residiam 64 pessoas.
O tenente-coronel Carlos Fernandes, comandante das operações dos bombeiros no local, referiu também que o combate ao incêndio foi dificultado pela arquitectura antiga do edifício e pelas deficientes acessibilidades.
O edifício está situado numa zona antiga, numa praceta que dá acesso a ruas muito estreitas e que tem vários carros estacionados.
"Houve dificuldade no combate porque os meios não eram os mais adequados", disse, referindo-se aos extintores e às portas de emergências.
O responsável salientou também a necessidade de se agilizarem os tempos de alarme de incêndios.
"Demorámos oito minutos para iniciar o combate às chamas mas poderíamos ter começado mais cedo", disse.
O chefe de divisão da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Vítor Vieira, disse que as pessoas que vivem em partes do edifício que não foram atingidas mantêm-se nos apartamentos.
"As pessoas que foram transportadas aos hospitais com ferimentos ligeiros serão depois realojados em outras instituições da Segurança Social", referiu.
Questionado sobre se o edifício estaria com as vistorias em ordem, Vítor Vieira disse que não foi para isso que a Protecção Civil foi ao local mas sim para prestar auxílio às pessoas.
Feridos estão bem
Dos 27 feridos, sete inspiram cuidados e os restantes 20 foram transportados aos hospitais de S. José, Santa Maria e Curry Cabral.
Fonte do serviço de urgências do Hospital de S. José, o mais próximo do local do acidente disse que os seis doentes que se encontram hospitalizadas estão em observação, mas não em estado grave.
Cinco pessoas foram transportadas para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, por "suspeita intoxicação por monóxido de carbono", disse à Lusa fonte do serviço de urgências do hospital.
Contudo, apenas se confirmou intoxicação numa das pessoas, que será agora transportada para a câmara hiperbárica do Hospital da Marinha.
O hospital de Santa Maria em Lisboa recebeu cinco idosas que foram transportadas apenas por "precaução", dado que não têm qualquer ferimento, de acordo com o porta-voz do hospital.
A mesma fonte adiantou que as idosas estão em "observação" e que deverão ter alta em breve.
De acordo com testemunhos locais, a intervenção de forças policiais permitiu o salvamento de muitos dos idosos e dos residentes no prédio.Acorreram ao incêndio 27 bombeiros do Regimento de Sapadores, 16 dos Voluntários, quatro ambulâncias do INEM e duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).
As chamas irromperam às 03:17 no terceiro piso de um edifício onde funcionavam "residências internas independentes" e no qual morava uma idosa de 82 anos, disse fonte dos bombeiros.
O incêndio, cujas causas estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária, atingiu um prédio no Largo do Convento da Encarnação, junto ao Campo de Santana, Lisboa, onde estava instalado um Centro Integrado do Centro Regional da Segurança Social.
Nesse centro, segundo várias fontes, viviam 10 idosos, de entre as quais as duas vítimas mortais, enquanto no prédio residiam 64 pessoas.
O tenente-coronel Carlos Fernandes, comandante das operações dos bombeiros no local, referiu também que o combate ao incêndio foi dificultado pela arquitectura antiga do edifício e pelas deficientes acessibilidades.
O edifício está situado numa zona antiga, numa praceta que dá acesso a ruas muito estreitas e que tem vários carros estacionados.
"Houve dificuldade no combate porque os meios não eram os mais adequados", disse, referindo-se aos extintores e às portas de emergências.
O responsável salientou também a necessidade de se agilizarem os tempos de alarme de incêndios.
"Demorámos oito minutos para iniciar o combate às chamas mas poderíamos ter começado mais cedo", disse.
O chefe de divisão da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Vítor Vieira, disse que as pessoas que vivem em partes do edifício que não foram atingidas mantêm-se nos apartamentos.
"As pessoas que foram transportadas aos hospitais com ferimentos ligeiros serão depois realojados em outras instituições da Segurança Social", referiu.
Questionado sobre se o edifício estaria com as vistorias em ordem, Vítor Vieira disse que não foi para isso que a Protecção Civil foi ao local mas sim para prestar auxílio às pessoas.
Feridos estão bem
Dos 27 feridos, sete inspiram cuidados e os restantes 20 foram transportados aos hospitais de S. José, Santa Maria e Curry Cabral.
Fonte do serviço de urgências do Hospital de S. José, o mais próximo do local do acidente disse que os seis doentes que se encontram hospitalizadas estão em observação, mas não em estado grave.
Cinco pessoas foram transportadas para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, por "suspeita intoxicação por monóxido de carbono", disse à Lusa fonte do serviço de urgências do hospital.
Contudo, apenas se confirmou intoxicação numa das pessoas, que será agora transportada para a câmara hiperbárica do Hospital da Marinha.
O hospital de Santa Maria em Lisboa recebeu cinco idosas que foram transportadas apenas por "precaução", dado que não têm qualquer ferimento, de acordo com o porta-voz do hospital.
A mesma fonte adiantou que as idosas estão em "observação" e que deverão ter alta em breve.
De acordo com testemunhos locais, a intervenção de forças policiais permitiu o salvamento de muitos dos idosos e dos residentes no prédio.Acorreram ao incêndio 27 bombeiros do Regimento de Sapadores, 16 dos Voluntários, quatro ambulâncias do INEM e duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).